As muitas geografias de Mariano Marovatto trazem o sabor de uma novidade quase como aquelas da infância: de brinquedo, de romanec, de papel de bala, de princesa distante, de promessa de beijo. As mulheres sobre patins podem não ser tão feias à segunda leitura, assim como as treze amigas gordas: porque a poesia também é o que não é, assim como uma Transiberiana pode atravessar Maceió.


Numa nada dada situação
Grito em praça vazia
Pulvis
O tempo amansa / a gente
Estrada do Excelsior
Poemas para morder a parede
O assassinato da rosa
Nas frestas das fendas
O mar que restou nos olhos 

