“Quantos segundos, quantos segundos até o chão?” O telefone toca e Dalton com a notícia de que um vizinho se atirou do quarto andar. Na sala, seu pai comenta o fato afundado na poltrona, os olhos fixos na tv. A mãe passou o dia dormindo, embalada por remédios.
Neste romance de estreia, Bolívar Torres acompanha um jovem mergulhado numa rotina de emoções fugazes, diálogos rasos e encontros fortuitos. Seu isolamento é o de uma geração que resvala entre uma busca impossível por sentido e a incapacidade de encarar os próprios medos, afetos e decisões. A narrativa ágil e seca desnorteia o leitor, em uma obra impactante na qual ressoam a angústia e o silêncio.


Sobre o teatro de marionetes
Três faltas e você será foracluído [...]
Grito em praça vazia
Pesquisa sobre política, currículo e cotidiano escolar
Lições do Tempo
Reversor
Casa, corpo, terra, violência
Murmúrios
Hakim, o geômetra e suas aventuras
História de vocês
Outro (& outras)
Era preciso um caminho
Tartamudo
Nas frestas das fendas
Ensaios inspirados em ficção científica
O movimento queremista e a democratização de 1945
Espiral: contos e vertigens
Cadernos de alguma poesia
A desordem das inscrições
Poesia reunida
Antologia poética
O mar que restou nos olhos
Fausto tropical 

