A poesia de Ludmila Rodrigues tem uma potência rara, uma urgência de quem mergulha no abismo da escrita sem medo de ir ao fundo de cada sentimento ou lembrança. Segundo Daniela Uemura, “o cotidiano, inundado de presença e ruptura, dá forma, cheiro e cor às paisagens de Ludmila, que denuncia no calendário ou nas horas milimetricamente rememoradas menos o tempo cronológico dos fatos e mais as cicatrizes do corpo, no corpo. […] As experiências do desejo e da separação, entre um cigarro e outro, pairam feito névoa e percorrem os poemas como um negativo antigo de fotografias que não precisam ser reveladas, porque já anunciam, nas sombras, a dor ou a alegria dos encontros: ‘quando uma pessoa morre/ morrem com ela todos os livros/ que ela leu/ todas as músicas que/ ela ouviu/ e os ângulos especiais/ das pessoas que ela amou/ morrem suas impressões acerca do vazio/ e também aquela cena repetida/ que sempre vinha à cabeça/ na hora de dormir’. Aqui, Ludmila habita uma estrela, ainda que espere Andrômeda nos engolir, um pouco como salvação, um pouco como desespero.”
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