É com espanto e deleite que descobrimos um livro como Nódoa, e a cada nova leitura encontramos mais algumas camadas a explorar. A mistura de influências – dos clássicos aos modernistas – revela mais que uma erudição despretensiosa (evidente, esta, na riqueza vocabular e na profundeza dos temas apresentados ou sugeridos) ou uma verve autoirônica de quem ainda possa acreditar na palavra escrita como motor da vida e da arte; revela aliás como é possível dialogar com a tradição e com a contemporaneidade de forma original e criativa, sem perder nunca o fio da meada.
Pois o poeta, fingidor ou inventor, é aquele que consegue dizer muito em poucas palavras, ou dizer o novo como se fosse óbvio – e às vezes é disso que a gente mais precisa: do sabor inesperado de uma descoberta.


Tartamudo
Sobre o teatro de marionetes
A invenção do amor
Histórias do bom Deus
O conceito de ficção
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
O mar que restou nos olhos
Didática
Discurso e…
Uma escola de luta
"O fio da memória" visto por
A gaia ciência de James Joyce
Pré-história
O aprendiz do desejo
O autista e seus objetos
Nenhum nome onde morar
O cinema de Nelson Rodrigues
O morse desse corpo
Campos de Carvalho contra a Lógica
O assassinato da rosa
Poesia reunida
Poemas para morder a parede
Cadernos de alguma poesia
Dinossauro emancipado
Motus perpetuo
O menor amor do mundo 
