No eterno jogo de luzes e sombras que espelham as paixões humanas, essas Noites que nunca terminam podem nos levar tanto às memórias de uma infância quanto a um país distante, como se fôssemos guiados pela própria deusa Nix.
Arguto observador da natureza humana, Adir ben Kauss constrói suas narrativas com uma escrita ágil, direta e enxuta.
Essa arte de dizer muito em poucas palavras acompanha uma tradição que vem de alguns de nossos melhores contistas, como Dalton Trevisan, Luiz Vilela e Rubem Fonseca. No mundo veloz e fragmentado de hoje, o gênero ganha ainda mais relevância, oferecendo uma multiplicidade de cenários, situações, conflitos e personagens que traduzem as emoções mais profundas e reverberam entre os leitores. Neste seu quarto livro, o autor confirma sua veia criativa com um conjunto de histórias que apresentam um recorte multifacetado da sociedade contemporânea, desvelando sonhos, amores, ciúmes, crimes e vinganças, pontuados ainda por algumas lendas míticas que reforçam tudo que há de belo ou trágico por trás de cada narrativa.


Manual para aforismos insolentes
Nas frestas das fendas
Era preciso um caminho
A invenção do amor
Pedaço de mim
A cidade inexistente
Algum Lugar
O movimento queremista e a democratização de 1945
História de vocês
Partidos e alianças políticas na "Moscouzinho do Brasil"
Da capo al fine
A memória é uma boneca russa
Todo mundo é louco?
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Mulheres de moto pelo mundo
Numa nada dada situação
Sodoma
Ciclopes e medusas
Beco da vida
Espiral: contos e vertigens
A desordem das inscrições
Estou viva
"Pervivências" do arcaico
Estrada do Excelsior
Vento, vigília
Regra e exceção
Histórias do bom Deus 

