Não existissem os impasses do amor, não existiria a psicanálise. Freud descobre estupefato que, se amor é um dos nomes das transferência, condição sine qua non da análise, ele também lhe faz obstáculo. Narcísico, ele é amor pela própria imagem, lugar no Outro de onde me vejo amável.
Edipiano, ele é necessariamente um amor a três, fonte de ciúmes e rivalidade. Os pais, primeiros objetos de amor de toda criança, embora substituídos, permanecerão insubstituíveis. E todo ato de amor será feito a quatro. Fala-se, então, de erro de pessoa. No fim do baile, ao apagar as luzes, quando as máscaras caem, não era ele, tampouco era ela!
A psicanálise não subscreve o mandamento cristão do amor ao próximo, porque entende que generalizá-lo seria equivalente a banaliza-lo. Meu próximo tem de merecer o meu


Corpo, substância gozante?
A queda
Do poema nasce o poeta
Vento, vigília
Esse ar pelo qual vocês lutaram tanto
O médico e o barqueiro e outros contos
Tartamudo
"Pervivências" do arcaico
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Antologia poética
Espaço, corpo e tempo
Machado de Assis
Cadernos de alguma poesia
O vento gira em torno de si 

