A morte da irmã mais velha marcou profundamente a vida de Elisa. Da adolescência até a maturidade, seus dias passaram a ser toldados pela sombra atormentada de Lúcia, enquanto ela se anestesiava – como tantas mulheres – numa rotina confortável, segura, filtrada em suaves tons pastéis e meias penumbras. Mas Elisa acorda da anestesia abruptamente, ao descobrir o antigo diário da irmã. E decide jogar tudo para o alto – casamento, estabilidade – e acolher o vazio, aberta a todas as surpresas boas e más do real.
Delicada e precisa, a escrita de Clare Isabella Paine traça um retrato implacável das hipocrisias, preconceitos e conflitos que regem, subliminarmente, as complexas relações humanas. Sem se furtar a tocar em temas polêmicos, a autora nos conduz pela aprendizagem de uma mulher que ousa questionar tabus, romper crenças limitadoras, abrindo-se para uma vida plena, em expansão.


Eu, Jeremias
Da capo al fine
Quando formos doces
O tempo amansa / a gente
Nas frestas das fendas
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Poemas para morder a parede
"Santo forte" visto por
Outro (& outras)
O produtor como autor
O animal do tempo / A inquietude
A memória é uma boneca russa
Pirandello presente
Sophia: singular plural
A tradição viva em cena
"Babilônia 2000" visto por
A paixão mortal de Paulo
Desarquivando o literário Vol. 1
A herdeira [Washington Square]
Estou viva
Corpo em combate, cenas de uma vida 

