A poética de ‘O funcionário e a música’ se cria em tons básicos de narrativa e descrição, explorando o que se revela e ou se esconde no cotidiano. O trabalho, a cidade, a casa, as relações, tudo serve como ambiente para um sujeito central que aparece em papéis diversos, que observa, interpreta e inventa.


Grito em praça vazia
Corvos contra a noite
Poemas para morder a parede
O assassinato da rosa
O mais sutil é a queda
O mar que restou nos olhos 

