Ritmo e melodia escapam pelos versos de Abel Dias, que constrói poemas harmônicos, intrigantes, que prendem o leitor pelo olhar questionador e atento sobre as coisas mais comuns do mundo. Não poderia ser diferente: letrista e músico, Abel está conectado não só aos seus próprios movimentos internos mas aos sons e barulhos ao seu redor, anotando conversas, ideias e divagações em despretensiosos guardanapos de bar, e trabalhando-os depois, com a acuidade, precisão e o labor intenso de um verdadeiro poeta.
O resultado é uma poesia que nos faz saborear com intensidade O gosto dos dias. Que ousa mergulhar profundamente nas emoções, seja capturando a solidão alheia, seja refletindo sobre as dores, alegrias e desilusões das paixões,do viver, do envelhecer. Passeando pelas esquinas do Rio de Janeiro, escrevendo sobre o mar e sobre amor, dialogando com Drummond e Caymmi, Abel nunca deixa de cantar, em seus versos de uma elegância e por vezes um humor único, a beleza da existência.


Cara de cavalo
Nenhum nome onde morar
Praia a pino
Arrastão de textos
Cinzas do século XX
Cadernos de alguma poesia
Quando estava indo embora
Era preciso um caminho
Balaio
A paixão mortal de Paulo
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Sobre Spinoza
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Supertrampo
Para pensar
O médico e o barqueiro e outros contos
Diálogos possíveis
A gymnastica no tempo do Império
Tramas epistêmicas e ambientais
Crítica de poesia
Antologia poética
História de vocês
O papagaio & outras músicas
Pulvis
Fausto tropical
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Espaço, corpo e tempo
O chamado da vida
Realismo, realismos 

