Em O livro da carne, Whisner Fraga leva a poesia ao seu limite expressivo, a um território remoto e revelador da realidade. Cada um dos versos revisita as incontáveis infâncias vividas pelo poeta em Minas Gerais, num diálogo com as visões, fatos e sonhos do passado. Em cada uma destas páginas, o leitor encontrará receitas em verso para afazeres nada corriqueiros – como dividir o vento, compreender samambaias, assoprar machucados, afugentar salamandras. Flexíveis, as palavras constroem um poema -fluxograma para compilar borboletas. Um roteiro para alcançar a infinitude, outro para prolongar a infância. Com um olhar lírico, o poeta se aproxima de um tempo fora do alcance, antes do verbo, e muito além do eu narrativo e poético. Precisão e maturidade técnica marcam estes poemas, que tecem metáforas sobre o mundo e refundam o real no imaginário.


O futuro da infância e outros escritos
1922
O morse desse corpo
Crítica de poesia
Cadernos de alguma poesia
"Cabra marcado para morrer" visto por
"Santo forte" visto por
A queda
Cinema, literatura e filosofia
Eu, Jeremias
Diálogos possíveis
Grito em praça vazia
Nenhum nome onde morar
Pulvis
Regra e exceção
Estrada do Excelsior
Poemas para morder a parede
Corvos contra a noite 
