A familiaridade com o não-lugar, o peso da despedida, a extensão do silêncio – há sempre um quê de agridoce no rastro do deslocamento do protagonista da nova obra de Carlos Machado, esta “investigação dos espaços em branco, da invisibilidade diante do todo”, nas palavras de Jonatan Silva. É com extrema delicadeza que a novela Olhos de sal reflete o impasse solitário daqueles que experimentam uma existência em trânsito, verdadeiros equilibristas das forças da presença e da ausência.


A bordo do Clementina e depois
Vigário Geral
A herdeira [Washington Square]
Realismo, realismos
Machado de Assis
O mar que restou nos olhos
Natureza humana 2
A casa invisível
Corpo em combate, cenas de uma vida
Esportes nos confins da civilização
Rita
Parados e peripatéticos
Maratona de Nova York
O menor amor do mundo
Vento, vigília
Da capo al fine
Arquitetura do sim 

