Essa é uma viagem pela história de Paraty, a nossa vila mais bem preservada. São dezessete contos, ambientados desde a chegada dos europeus até o final do século XIX.
Os temas são variados. Os moradores originais da terra, devastados pela força das armas e epidemias. A tragédia de pessoas capturadas na África e escravizadas no Brasil, e também sua luta pela liberdade.
A inquisição do Santo Ofício, dedicada a punir os crimes contra a fé, enviando suas vítimas para a tortura e a fogueira. E mais. Os amores mais improváveis, e até alguns impossíveis, que a moral vigente não consegue aplacar. A construção progressiva da cidade, de suas igrejas e suas instituições. A mistura de gente. A violência de uma sociedade baseada na exploração e no preconceito. O desejo que não sabe se curvar a limites que alguém inventou. A arte de fazer o bem, capaz de sobreviver no pior dos desertos.
Mas atenção, não é leitura para crianças, nem para espíritos muito sensíveis. A história sabe ser muito cruel.


Mulheres de moto pelo mundo
Pessoas em movimento
Pedaço de mim
Inclusive, aliás
Fraquezas humanas
No limite da palavra
Estrada do Excelsior
Realismo, realismos
Vento, vigília
Esporte e lazer na África
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Caderno de viagem 

