Escrita em 1936 por Luigi Pirandello, Os gigantes da montanha é um exemplo da potência da palavra poética do autor, ensaísta e diretor de teatro siciliano, reconhecido por uma obra que equilibra poesia e reflexão sobre arte e ciência. Inacabada, interrompida pela morte do autor – a obra possui final em aberto, permitindo diversas interpretações e contribuindo para a reflexão sobre as inúmeras possibilidades da ficção teatral. A peça narra a chegada de um grupo teatral decadente a um misterioso lugarejo isolado do restante do mundo, governado pelo mago Cotrone. A condessa Ilse, uma das atrizes principais, está obcecada pela montagem de “A fábula do filho trocado” – e o mago Cotrone convence os atores a permanecerem na vila representando apenas para si mesmos, construindo os fantasmas necessários para completar o elenco. Como a condessa exige que o espetáculo seja apreciado por uma grande público, a solução será convidar os gigantes da montanha, povo vizinho que não valoriza as atividades artísticas.


O sol se põe em meu corpo
Zero Um
Cárcere privado
A queda
Música no silêncio
Trabalhar cansa
As amarras
No limite da palavra
Pré-história
Um a menos
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
A gaia ciência de James Joyce
O desejo de esquecer
Três faltas e você será foracluído [...]
Danação
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
Hakim, o geômetra e suas aventuras
As mãos vazias
Parados e peripatéticos
Alguma hora
Um golpe de flor azul
Sob a sombra da aboboreira
O esporte na imprensa e a imprensa esportiva no Brasil
O mar que restou nos olhos
Era preciso um caminho
Teatro e comicidades: Estudos sobre Ariano Suassuna e outros ensaios 

