Ardendo como lenha, dormindo esquecida no espelho qual bela adormecida, atirada como ossos aos cães – a palavra ecoa fortemente neste novo livro de Maurício de Macedo. É dela, sob as mais diversas facetas, vestida em metáforas – ou da luta entre a sua urgência e a força do silêncio – que se alimenta sua poesia.
Lançando um olhar agudo sobre o mundo, o poeta captura sinais tão sutis como os sussurros que se esgueiram como segredos, como a indiferente e avassaladora claridade, ou os pássaros que não pousam na janela, que cantam uma canção que se colhe mas não se ouve. Com Ossos da palavra, Maurício de Macedo seduz novamente o leitor com sua veia poética singular – que conjuga, com habilidade, lirismo, sensibilidade e precisão na arte da escrita.


Numa nada dada situação
Teatro dos 4
O vento gira em torno de si
Um Flamengo grande, um Brasil maior
Entre pedaços e camadas
Educação do corpo e escolarização de atletas
Nenhum nome onde morar
Pedaço de mim
Vera Ballroom
Corpo em combate, cenas de uma vida
A casa invisível
Poesia reunida
Vento, vigília 

