Com papéis de parede, inclui-se novamente André Dick na comunidade dos poetas congregados pelo ato de dizer, comunidade simbólica em que o Ocidente e Oriente, Próximo e Distante gravam, na página, a suavidade da palavra que sendo traço, sinal ou marca), confessa, silenciosamente, a decifração do mundo. Distinguiu-se, no entanto, André desta constelação (imagem que lhe é tão cara), pelo trato com as formas de linguagem. Nos bastidores de sua criação poética, tece e retese os fios de leituras outras por ele homenageadas de modo singular: conclama-as nos pontos de origem, de usa escritura, na matriz do poema que reescreverá, transfigurando nomes, lugares, momentos, espaços, nações. Localizar a paisagem e torná-la geografia da alma que surpreende o leitor pela experiência do impalpável, do invisível e do inaudível, eis o gesto maior da poesia de André Dick.


Corvos contra a noite
A era do sono
Murmúrios
Cadernos de alguma poesia
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Nas frestas das fendas
Espiral: contos e vertigens
O vento gira em torno de si
O mar que restou nos olhos
Trabalhos jurídicos
Pedaço de mim
Cinema, literatura e filosofia
"Santo forte" visto por
Durante
A outra história
Caminhos do hispanismo
O cinema de Nelson Rodrigues
Pré-história
Sodoma
Do lado do tempo
Arroz e feijão, discos e livros
Algum Lugar
Crítica de poesia
Da capo al fine
Histórias do bom Deus
Reversor
A história dos seios (2a edição)
O médico e o barqueiro e outros contos 

