A obra de Gisele Bastos é de uma originalidade ímpar: transitando entre a poesia e as artes plásticas, seus poemas visuais têm como ponto de partida objetos de uso cotidiano, com a palavra escrita compondo uma espécie de objeto-poema – e ainda contando muitas vezes com seu duplo bilíngue, de tal forma que não chegamos a identificar se ela escreve em português e traduz para o inglês ou viceversa, como bem observa o escritor Ricardo Piglia na apresentação do livro. Esta edição apresenta ao leitor brasileiro a obra de Gisele com todas as suas nuances: por escrito em todas as línguas, e com imagens coloridas, trata-se de uma arte poética em estado puro, repleta de vigor e inventividade.


Poemas para morder a parede
1922
O assassinato da rosa
Beco da vida
Cadernos de alguma poesia
O menor amor do mundo
Algum Lugar
Sophia: singular plural
A filosofia natural e experimental na Inglaterra do século XVIII
Tradução, arquivos, políticas
Como não agradar as mulheres
Outro (& outras)
Pessoas em movimento
A cidade inexistente
Mulheres de moto pelo mundo
O tempo amansa / a gente 

