A obra de Gisele Bastos é de uma originalidade ímpar: transitando entre a poesia e as artes plásticas, seus poemas visuais têm como ponto de partida objetos de uso cotidiano, com a palavra escrita compondo uma espécie de objeto-poema – e ainda contando muitas vezes com seu duplo bilíngue, de tal forma que não chegamos a identificar se ela escreve em português e traduz para o inglês ou viceversa, como bem observa o escritor Ricardo Piglia na apresentação do livro. Esta edição apresenta ao leitor brasileiro a obra de Gisele com todas as suas nuances: por escrito em todas as línguas, e com imagens coloridas, trata-se de uma arte poética em estado puro, repleta de vigor e inventividade.


Quase música
Estão matando os humoristas
Tradução, arquivos, políticas
Shazam!
O morse desse corpo
O Rio de Janeiro nos jornais
"Pervivências" do arcaico
Ciclopes e medusas
Crítica de poesia
Vento, vigília
Inclusive, aliás
Sobre Spinoza
Motus perpetuo
Sophia: singular plural
O assassinato da rosa
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Corvos contra a noite
Nas frestas das fendas 

