A obra de Gisele Bastos é de uma originalidade ímpar: transitando entre a poesia e as artes plásticas, seus poemas visuais têm como ponto de partida objetos de uso cotidiano, com a palavra escrita compondo uma espécie de objeto-poema – e ainda contando muitas vezes com seu duplo bilíngue, de tal forma que não chegamos a identificar se ela escreve em português e traduz para o inglês ou viceversa, como bem observa o escritor Ricardo Piglia na apresentação do livro. Esta edição apresenta ao leitor brasileiro a obra de Gisele com todas as suas nuances: por escrito em todas as línguas, e com imagens coloridas, trata-se de uma arte poética em estado puro, repleta de vigor e inventividade.


IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
A herdeira [Washington Square]
Nenhum nome onde morar
A bordo do Clementina e depois
Poemas para morder a parede
No limite da palavra
Rita
Cadernos de alguma poesia
Murmúrios
Chernoviz e outro romantismo
Estrada do Excelsior 

