A ideia de que a linguagem é uma forma de ação – tese fundamental na virada linguística das ciências humanas – é o gatilho para uma reflexão ampla sobre como uma das formas mais salientes que a linguagem pode assumir é a da violência. Partindo desta hipótese, Pragmática da Violência inscreve-se no campo da Pragmática e Antropologia Linguística, Filosofia e Psicanálise para explorar a silenciosa violência que assombra o uso da língua. Analisando as formas de representação simbólica do Nordeste em artigos da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja, este livro expõe os diversos modos como as subjetividades “subalternas” são depreciadas pela mídia hegemônica do país. Dessa forma, amplia a discussão sobre a violência e a língua: mostra que a primeira não é apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, na medida em que a própria significação se torna possível e é pela violência delineada.


Histórias que meus filhos não me contaram
O mais sutil é a queda
O menor amor do mundo
Cadernos de alguma poesia
O caos preclaro
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Desigualdades interdependentes e geopolítica do conhecimento
Balaio
Realismo, realismos
História de vocês
Parados e peripatéticos
O fim do Brasil
Para pensar
Antologia poética
Dos artefatos e das margens
Durante 

