A ideia de que a linguagem é uma forma de ação – tese fundamental na virada linguística das ciências humanas – é o gatilho para uma reflexão ampla sobre como uma das formas mais salientes que a linguagem pode assumir é a da violência. Partindo desta hipótese, Pragmática da Violência inscreve-se no campo da Pragmática e Antropologia Linguística, Filosofia e Psicanálise para explorar a silenciosa violência que assombra o uso da língua. Analisando as formas de representação simbólica do Nordeste em artigos da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja, este livro expõe os diversos modos como as subjetividades “subalternas” são depreciadas pela mídia hegemônica do país. Dessa forma, amplia a discussão sobre a violência e a língua: mostra que a primeira não é apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, na medida em que a própria significação se torna possível e é pela violência delineada.


Sobrevoo
O fim do Brasil
Estou viva
Hooliganismo e Copa de 2014
Sophia: singular plural
A invenção do amor
História, memória, instituições
Poemas para morder a parede
Sinais Trocados
Era uma vez o futebol
Translinguismo e poéticas do contemporâneo 

