Partindo das lembranças e reminiscências da infância, aqui revivida com sensibilidade de artista, Luiza Maria Camargo Xavier constrói com seus textos uma narrativa que é também um quase-romance de formação, com o sabor das frutas, dos sorvetes, dos passeios e das cores de quando era menina. A relação com os pais e os avós, a descoberta da sexualidade e dos primeiros amores, o sonho de ser bailarina, que mais tarde deriva para uma carreira musical, as experiências lisérgicas da juventude – mais do que a vida, é a arte o verdadeiro fio condutor do livro, aqui apresentada sob a forma de literatura, como num convite ao leitor para participar desta dança: quase música.


O tempo amansa / a gente
Corvos contra a noite
Poesia reunida
Terapia de regressão
Nas frestas das fendas
Governo Vargas: um projeto de nação
Pedaço de mim
Cartas trocadas
De todas as únicas maneiras
As artes do entusiasmo
Algum Lugar
O assassinato da rosa
Corpo em combate, cenas de uma vida
Quase música
Nenhum nome onde morar
O mar que restou nos olhos
Vera Ballroom
Pré-história
Diálogos possíveis
Migalhas metacríticas
A casa invisível
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Realismo, realismos
Carona é uma coisa muito íntima 

