A voz poética sensível e singular de Luci Collin ecoa intensa em Querer falar, percorrendo as falhas e fendas nas palavras, revelando uma potência poética oculta no núcleo de cada verso. O fruto que tinta os dedos e a boca deixando o gosto do verão; a paisagem ocre os ninhos vazios em junho; a chuva quase ilusória de novembro são algumas das imagens capturadas pela escrita fina de Luci; cores, sabores e sensações se desprendem dessas linhas, num raro equilíbrio entre precisão e delicadeza.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
A farsa paterna
Poemas para morder a parede 

