São muitas as leituras e vertentes que se abrem neste Ramerrão de Ismar Tirelli Neto, em meio a sutis modulações que nos levam ora para um tom epistolar, ora para o verso da prosa, e em outras horas para algum lugar que fica além do mero poema – o autor é mestre em fugir do óbvio, em quebrar expectativas, em criar novos sentidos com o fino artesanato de quem sabe brincar a sério com as palavras.


As amarras
Beco da vida
Poemas para morder a parede
Corvos contra a noite
Contos estranhos
O morse desse corpo 

