Da fruta madura vêm muitos sabores: da infância remota, de paisagens exóticas, de silêncios que dizem muito. A poesia enxuta e concisa de Ana Agra nos leva longe – no tempo e no espaço –, acolhe os milagres do acaso, expõe medos e saudades e abre portas para novas percepções. Que seja romã esta fruta, em anagrama, já muito se diz dos ingredientes de que é feito este belo livro.14


O morse desse corpo
Grito em praça vazia
No limite da palavra
Antologia poética
Poesia reunida
A casa invisível
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Estrada do Excelsior
O mar que restou nos olhos
Numa nada dada situação
Pedaço de mim
Cadernos de alguma poesia
O menor amor do mundo
Vento, vigília
Pessoas em movimento
A estética funk carioca
Nas frestas das fendas
Pulvis 

