Isolado em casa durante a pandemia, o narrador conta seus passos pela casa, conta os dias, as horas, e faz um ajuste de contas consigo mesmo e com o tempo, com seus familiares, com as lembranças e aprendizagens que carrega pela vida e por esta nova e inesperada vivência. As receitas que aprende e leva para a cozinha também são compartilhadas com o leitor, ampliando os sabores da narrativa. O pudim de claras que a irmã ensina traz de volta uma juventude já antiga, como uma madeleine proustiana que nos leva tão longe mesmo sem sair do lugar. Diante da solidão e dos questionamentos do protagonista, seu casamento, trabalho e lar são postos à prova, não deixando esquecer que é o presente que entrelaça os tempos verbais da vida.
Sente-se comigo traz um relato sensível sobre uma experiência extrema que transformou a fundo toda uma geração. Com talento e simplicidade, Luciana Chardelli constrói um romance em que a arte imita a vida, e que irá emocionar qualquer leitor que tenha vivido as angústias e incertezas da pandemia que assolou o mundo em 2020.
É a partir dessas receitas, dos sabores, das conversas, da escrita e do resgate de memórias afetuosas que a autora nos reconcilia com a esperança, fazendo da vida arte e, da realidade, ficção.


Vida poesia tradução
O menor amor do mundo
Nas frestas das fendas
O tempo amansa / a gente
Política, governo e participação popular
Para pensar
Vento, vigília
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
Pulvis
Cartas trocadas
Carona é uma coisa muito íntima
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Estou viva
Culturas e imaginários
A clínica do ato
Fraquezas humanas
"Jogo de cena" visto por
Três faltas e você será foracluído [...]
Poesia reunida
Pessoas em movimento
A herdeira [Washington Square] 

