Três jovens autores aqui se juntaram para escrever e apresentar um novo gênero a dar os primeiros passos no Brasil, o microconto, com visões de alguns temas que fazem parte, para o bem e para o mal, do quotidiano da juventude e, através deles, de toda a sociedade atual. As palavras por vezes são cruas, as situações são aqui e ali chocantes e sarcásticas, ou mesmos ridículas, o teatro da vida cruel. Mas é sobre esta realidade, talvez socialmente incorreta, que Thiago, Fábio e Ana Paula quiseram escrever, numa denúncia da sociedade em que vivem ao menos em fotografias a preto e branco, luz e sombra, vida e morte, lucidez e alienação. Porque essa é a verdade a que temos direito. Uma verdade completa e sem sofismas, rostos em máscaras de teatro grego. E ousaram mostrá-las, sem falsos pudores. Deram um pontapé na vida e avançam com o gênero que traduz, talvez, uma nova forma de sentir a linguagem: a economia das palavras, a sua essencialidade, o sincretismo de uma estória que é, sempre, o de uma vida.


Cara de cavalo
Nenhum nome onde morar
Praia a pino
Arrastão de textos
Cinzas do século XX
Cadernos de alguma poesia
Quando estava indo embora
Era preciso um caminho
Balaio
A paixão mortal de Paulo
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Sobre Spinoza
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Supertrampo
Para pensar
O médico e o barqueiro e outros contos
Diálogos possíveis
A gymnastica no tempo do Império
Tramas epistêmicas e ambientais
Crítica de poesia
Antologia poética
História de vocês
O papagaio & outras músicas
Pulvis
Fausto tropical
Jogo de linguagem e a ética ferencziana
O menor amor do mundo
Tartamudo
Numa nada dada situação
Um vermelho não é um vermelho
Poesia reunida
Tudo intacto até o próximo segundo
Eu, Jeremias
Sobre o programa da filosofia por vir
"Pervivências" do arcaico
Territórios ao Sul
Alguma hora
A memória é uma boneca russa 

