Nas páginas de Um bicho de circo, o leitor se depara com promessas esquivas, silêncios personificados, poemas fugitivos. Entre transeuntes, cardápios, avenidas, Pedro Augusto Pinto mistura prosaísmo e ironia a um cenário caótico, desenfreado – a metrópole multifacetada, que proporciona a matéria-prima do poeta, mas que também o contraria, o engole. Em outras palavras, um delicioso convite à poesia.


Era preciso um caminho
O mais sutil é a queda
Marulhos, outros barulhos e alguns silêncios
Pulvis
Didática
A mesa branca
Diálogos possíveis
A memória é uma boneca russa
Cinema, literatura e filosofia
No domínio de Suã
Numa nada dada situação
Dois campos em (des)enlaces
Quando estava indo embora
A ordem interior do mundo 

