São quase 20 anos. E tudo continua ali: aquela juventude ávida, eterna, voando pela noite cheia de som e fúria, em busca do sexo, do álcool, do que viesse. Ler essas histórias hoje tem um sabor duplo: o da hora, na atualidade ágil dos diálogos, naquilo que de tão humano sai do tempo e fica para sempre, e o de agora, nesse mundo já digital e instantâneo, quando as referências dos anos 1990 podem parecer antigas para uma nova geração (enquanto dão saudade a quem passou dos 40…) mas trazem um gosto vívido do que não tem idade: o romance, a aventura. Pois estes podem acontecer em qualquer tempo ou lugar, com qualquer trilha sonora, a bordo de um carro importado zerinho ou de um velho maverick. Voltemos a fita, viajemos no tempo, “o vídeo de volta ao início”. Estas histórias analógicas escritas no furor da juventude já revelam a verve e o talento de André Giusti, um dos principais contistas brasileiros, e merecem ser lidas novamente e sempre, agora pelas novas gerações pró-digitais – que também irão se divertir, se encantar, se emocionar e se encontrar nessas páginas, porque a boa literatura está sempre à frente e além de seu tempo.


História, memória, instituições
As artes do entusiasmo
Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira
Corpo em combate, cenas de uma vida
Cárcere privado
O mar que restou nos olhos
Ave, Rosa!
O tempo amansa / a gente
Do mal-estar na cultura, que dizer...
A voz na ópera
Da capo al fine
Vera Ballroom
Estou viva
Caderno de viagem
Judaísmo e cultura
Nas frestas das fendas
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
O fim do Brasil
Culturas e imaginários
Pedaço de mim
De todas as únicas maneiras
Poesia reunida
Beco da vida
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Antologia poética
1922
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A invenção do amor
A queda
Tramas epistêmicas e ambientais
O andarilho de Malabo
Realismo, realismos
Entre Brasil e Portugal
O movimento queremista e a democratização de 1945
Nenhum nome onde morar
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
As amarras 

