O personagem que encena esta farsa paterna escreve um romance que é uma espécie de carta a seu filho recém-nascido, contando desde as dificuldades de lidar com um bebê em tempos de pandemia e distanciamento, passando pelas histórias dos avôs e avós até chegar às minúcias remotas da infância e da adolescência do próprio narrador. Nessa tentativa de explicar o mundo (e a si mesmo) ao filho – futuro leitor, cujo olhar os presentes leitores já antecipam e atualizam –, Raul Ruas constrói uma obra que mistura um pouco de tudo, sempre com uma sinceridade ímpar e uma boa dose de humor na construção da narrativa.


Da capo al fine
Discurso e…
Nas frestas das fendas
Poesia reunida
Grito em praça vazia
Estou viva
Temas da sociologia contemporânea
Dois campos em (des)enlaces
Cadernos de alguma poesia
Hakim, o geômetra e suas aventuras
As amarras 

