No centenário de Nelson Rodrigues, que inspirou homenagens e remontagens de suas peças teatrais, Ângela Maria Dias apresenta em A forma da emoção: Nelson Rodrigues e o melodrama uma leitura inovadora das obras e da importância do legado artístico do anjo pornográfico.
Em diálogo com teóricos como Peter Brooks, Walter Benjamin, Georges Bataille, Roger Callois, reflete sobre a atualidade do melodrama rodrigueano, analisando a sua funcionalidade na estética passional forjada pelo “autor maldito”. Destacando a repetição e a intensificação como dois componentes essenciais da obra desse autor múltiplo, Ângela desnovela o efeito catártico de uma escrita que revisita os dilemas do ser humano, confrontando-o com verdades extremas e incômodas.


Numa nada dada situação
Poema Cenário e outros silêncios
Algum Lugar
Caderno de viagem
O assassinato da rosa
Memória e esquecimento no "Grande sertão veredas"
Dois campos em (des)enlaces
Fraquezas humanas
A trincheira dos trabalhadores
Sobre o teatro de marionetes
Clandestinas
Histórias do bom Deus
Poemas para morder a parede
O mais sutil é a queda
Placenta: estudos
Eu, Jeremias
O menor amor do mundo
Ficção e travessias 

