Ler Algumas ideias para filmes de terror é como ter uma rara e preciosa oportunidade de espiar a caixa onde uma menina armazena seus pequenos horrores, medos, pesadelos, fantasmas e lutos. Mais que isso: é espionar seu kit de sobrevivência. Maíra Vasconcelos, em seu segundo livro de poesia, nos dá a permissão para mirar dentro desta caixinha e o que vemos são seus “poemas que gritam” tão delicadamente – quase em sussurro – os gritos de uma menina/mulher que carrega em seus ossos os traços de outro país.
Ainda que seja “simples o que se escreve” em Algumas ideias para filmes de terror, é justamente através desta simplicidade que a autora nos conduz com maestria por questionamentos extremamente profundos sobre a morte, luto, pertencimento e identidade. Questões absolutamente individuais ao mesmo tempo que universais, capazes de nos causar incômodos necessários que berram em nosso interior, arrebentando espelhos para desemperrar velhas gavetas.


Estão matando os humoristas
Formação de professores e experiência docente
3º Encontro questão de crítica
Entre o requinte e o tribofe
Jogo de linguagem e a ética ferencziana
Caminhos do hispanismo
Ocupar: resistências kilombolas
Corpo em combate, cenas de uma vida
Brasil em perspectiva
O som dos anéis de Saturno
Pesquisa sobre política, currículo e cotidiano escolar
Estrada do Excelsior
Sophia: singular plural
Rita
Tradução e psicanálise
Corpo, substância gozante?
Vera Ballroom
Mozart em ritmo de samba
O aprendiz do desejo
Quase música
A estética funk carioca
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Em torno dos 26 anos
78
A era do sono
O médico e o barqueiro e outros contos
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Parados e peripatéticos
Brinde fúnebre e outros poemas
Terapia de regressão
Como não agradar as mulheres
Dinossauro emancipado
Nenhum nome onde morar 

