O cientista Dom Avito Carrascal incorpora o entusiasmo do racionalismo e do positivismo de sua época. Para provar que os avanços da ciência são exatos e infalíveis, o protagonista concebe o plano de ter um filho e de educá-lo – ou melhor, moldá-lo – de acordo com os princípios da pedagogia. A sua crença é a de que os todos os seres humanos, assim como as abelhas, nascem com um potencial idêntico para qualquer atividade. Assim, para que um indivíduo se destaque, basta que ao infante – ou à abelha – sejam dispensados um “trato especial e regime de distinção”, uma “acertada pedagogia”, e que seja alimentado com “geleia real”. Apoiado pelos métodos científicos mais modernos, o resultado projetado é evidente para Dom Avito: seu filho fatalmente será um gênio e servirá como prova de suas convicções e como modelo para as futuras gerações. O primogênito nasce e recebe o nome de Apolodoro. Apesar da aplicação de seus métodos pedagógicos, o empreendimento não avança conforme o planejado. Este romance de Miguel de Unamuno descreve um relato satírico de um experimento fracassado e elabora indagações existenciais através de seus personagens de forma única, tragicômica e brilhante.
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