Híbrido entre novela e romance, ‘Anágua’s narra a história de Jandira, mesclando metáforas ligadas ao título para ir homeopaticamente descortinando a intimidade de sua personagem. Peças já aposentadas da moda cotidiana feminina, juntamente com os corpetes e espartilhos, as anáguas retornam neste livro de Emílio Guimarães. Fugindo dos moldes ‘urbanos de narrar’, o autor volta às raízes (vale do Jequitinhonha), situando sua história num cenário psicologicamente desértico. A anima da narrativa desta obra assim também se sintetiza – an-água, a não água, a privação da vida, o deserto.


Cárcere privado
O morse desse corpo
Vento, vigília
Pedaço de mim
O mar que restou nos olhos
Da capo al fine
O mais sutil é a queda
O fim do Brasil
Estrada do Excelsior
Estou viva
Cadernos de alguma poesia
O menor amor do mundo
Rita 

