O novo livro de Lucas Matos é dividido em duas partes. A primeira contém “Cinco contos”, marcando a estreia do poeta como contista; a segunda parte é uma novela gráfica em versos, “Dedos”, uma espécie de narrativa poética – ilustrada pelas imagens de Maíra Matos – que explora e expande as fronteiras entre os gêneros literários. As diversas camadas de leituras que se revelam entre prosa e verso trazem um sabor especial a esta obra, uma das mais inventivas e originais de nossa literatura atual.
“Esse contador de histórias nos convida a ouvir toda a sorte de coisas vivas e não vivas, cômodas e incômodas, para uma nova partilha – depois do mundo, depois do ser humano, depois da justiça, depois de tudo. Depois da cultura. Uma nova barbárie por vir. Lucas Matos está fazendo um som estranho, vocês estão ouvindo?” [Rafael Zacca]
“Tanto na prosa quanto no verso, a escrita de Lucas Matos é uma escrita da vertigem, efeito que se apoia em outros meios que não apenas o dinamismo imagético da novela gráfica.” [Italo Moriconi]


Da capo al fine
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
O tempo amansa / a gente
Nenhum nome onde morar
A memória é uma boneca russa
História de vocês
O menor amor do mundo
Sophia: singular plural
Livro da rainha
Outro (& outras)
Poesia reunida
Pequena biografia de desejos
Numa nada dada situação
Histórias do bom Deus
Desdobrar alíngua
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Grito em praça vazia
A desordem das inscrições
Fábrica de mentiras
Placenta: estudos
Pedaço de mim
Fraquezas humanas
A duas mãos
78
Memórias e mentiras
Reversor 

