Um livro que se lê num único fôlego, para depois ser relido saboreando cada página. Malu Ferreira Alves conjuga forma e conteúdo com maestria nesta obra curta, enxuta, forte e densa. Segundo Juliano Garcia Pessanha: “Escritora desta magnitude é um acontecimento raro. Malu não preenche espaço, fura fundo o vazio da página. Ela sabe esculpir na inanição e transitar pelos becos terminais. Sabe sonorizar as regiões que precedem a própria diferença entre o inanimado e o animado. Estamos vivos ou mortos? Quem são estes ventríloquos clandestinos a sussurrar perguntas nômades? Vocábulos-bosque navegam pelo cipoal de imagens entrelaçando-se em suspiros agonizantes. Que voz é esta que segue dizendo mesmo depois do esgotamento de todas as perguntas e respostas? Quem aí fala: um fio desencapado prestes a queimar? Uma linha numa tela de Escher ou uma passagem de um teorema insolúvel? O globo ocular que despenca era o da marionete ou de quem escreve? A voz percorre labirintos e muitas vezes é a própria matéria do labirinto quem fala. Como acordar depois de uma vertigem de pesadelos e encontrar-se cego num lugar desconhecido que talvez seja o seu próprio quarto? Do que tratam entre si os bonecos de plástico de Farnese de Andrade quando se encerra o horário de visitação do museu? Essas são algumas das perguntas suscitadas pela leitura dos contos de Malu Ferreira Alves. Livro-enigma que marca uma estreia em contos que tende ao infinito, tamanha a vastidão dos caminhos e aporias que enseja.”
As pessoas costumam não notar quando estamos mortos
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Arte, ciências e filosofia no renascimento [vol.2]
A invenção do amor
A queda
Vento, vigília
O fim do Brasil
Crítica de poesia
Motus perpetuo
Arte, ciências e filosofia no renascimento
Corvos contra a noite
Verdade e espetáculo
Estão matando os humoristas
No limite da palavra
Teatro da espera
O Rio de Janeiro nos jornais
Fraquezas humanas
Danação
Formação de professores e experiência docente
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Filosofia e gênero
Cadernos de alguma poesia
Shazam!
A memória é uma boneca russa
Como impressionar sem fazer esforço
Sobre Spinoza
Poemas para morder a parede
Dinossauro emancipado
História de vocês
Realismo, realismos
A era do sono
O médico e o barqueiro e outros contos 

