Escritor de extrema fluência, dono de um trato fácil e ágil com as palavras, Jorge Sá Earp é uma daquelas pessoas que tem sempre uma boa história para contar. Se em livros anteriores ele flertou com o romance tradicional do século XIX – como na trilogia Os descendentes, também publicada pela 7Letras (com O legado, O novelo e O olmo e a palmeira) e com um maior rebuscamento de linguagem para narrar uma saga secular desde os tempos do Brasil Colônia, neste Bandido e mocinho ele retoma o gênero do conto, que domina como poucos.
Aqui estão presentes alguns dos elementos que mais cativam na literatura de Jorge: a naturalidade dos diálogos, a consistência quase real e palpável dos personagens, as referências artísticas e cinematográficas pontuando o texto e a temática homoerótica como peça-chave para a compreensão das (dificuldades nas) relações humanas.


Livro das sonoridades
Murmúrios
Uma história para o futuro
O desejo de esquecer
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Enquanto aurora
Mãos
Poemas para morder a parede
Antologia poética
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Chão de serranias
Eu, Jeremias
Mozart em ritmo de samba
O médico e o barqueiro e outros contos 

