Da romântica Jena à urbe paulistana, Delírios metapoéticos neodadaístas é um livro que nos transporta para inusitadas paisagens geográficas – e emocionais. Numa delicada operação de justaposição de elementos, estes poemas carregam traços de diferentes línguas, linguagens, mundos, em versos de dicção essencialmente contemporânea. Percorrendo caminhos aparentemente desconexos, os versos de Marcio Aquiles exploram e costuram sintaxes inesperadas. Passeiam por labirintos semânticos, despencam de edifícios ilusórios, caem na imaterialidade narcótica. Buscam, incessantemente, o Leitmotiv.
Num enjambement arriscado e preciso, Marcio Aquiles associa referências de Buñuel, Cortázar, Derrida, passando pelo romantismo alemão do século XIX, numa ousada experimentação técnica e estilística. Sua escrita cerebral une intertextualidade, erudição e sensibilidade em versos que capturam, com precisão, os paradoxos do nosso tempo.


Eu, Jeremias
A filosofia natural e experimental na Inglaterra do século XVIII
O esporte no cenário ibero-americano
Translinguismo e poéticas do contemporâneo
Dinossauro emancipado
Realismo, realismos
Para pensar
Estrada do Excelsior
No domínio de Suã
Vida poesia tradução
Machado de Assis
O menor amor do mundo
O fim do Brasil
Poemas para morder a parede
Numa nada dada situação
Caderno de viagem
Antologia poética
Corvos contra a noite
O desejo de esquecer
Histórias do bom Deus
O tempo amansa / a gente
A praça do mercado
O chamado da vida
Como não agradar as mulheres
Danação
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 
