Da romântica Jena à urbe paulistana, Delírios metapoéticos neodadaístas é um livro que nos transporta para inusitadas paisagens geográficas – e emocionais. Numa delicada operação de justaposição de elementos, estes poemas carregam traços de diferentes línguas, linguagens, mundos, em versos de dicção essencialmente contemporânea. Percorrendo caminhos aparentemente desconexos, os versos de Marcio Aquiles exploram e costuram sintaxes inesperadas. Passeiam por labirintos semânticos, despencam de edifícios ilusórios, caem na imaterialidade narcótica. Buscam, incessantemente, o Leitmotiv.
Num enjambement arriscado e preciso, Marcio Aquiles associa referências de Buñuel, Cortázar, Derrida, passando pelo romantismo alemão do século XIX, numa ousada experimentação técnica e estilística. Sua escrita cerebral une intertextualidade, erudição e sensibilidade em versos que capturam, com precisão, os paradoxos do nosso tempo.


Vida poesia tradução
O menor amor do mundo
Nas frestas das fendas
O tempo amansa / a gente
Política, governo e participação popular
Para pensar
Vento, vigília
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
Pulvis
Cartas trocadas
Carona é uma coisa muito íntima
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Estou viva
Culturas e imaginários
A clínica do ato
Fraquezas humanas
"Jogo de cena" visto por
Três faltas e você será foracluído [...]
Poesia reunida 
