A palavra poética, em todas as suas dimensões, é a matéria-prima de Gabriela Marcondes. A palavra plástica, sonora e logopaica. Em depois do vértice da noite, Gabriela mescla elementos tradicionais da arte poética, desenvolve experiências com as novas tecnologias eletrônicas e incorpora a visualidade das vanguardas na sua poesia. Com uma rigorosa construção formal, ironia e sensibilidade, estes poemas visuais e poemas-objeto surpreendem pelo alto impacto estético, e devem ser lidos – como diz Claudio Daniel – “com a inteligência e os sentidos em alerta”.


Caminhos do hispanismo
Grito em praça vazia
O assassinato da rosa
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
O mais sutil é a queda
Encomendaram um plano
Vila Desterro
O tempo amansa / a gente 

