As histórias de Anna Maria Saxe-Coburgo são elaboradas com tal veracidade que é difícil determinar as fronteiras exatas entre o conto e a crônica, entre a ficção e a memória. Frases diretas e curtas marcam o estilo desta contista de olhar atento e agudo, capaz de revelar pequenas singelezas do cotidiano que tantas vezes nos escapam. Seja em “04:30 da madrugada”, “A tosse”, “Na maior calma” ou “Um motel qualquer”, suas histórias só pelo título já instigam a leitura – recortando fragmentos da memória, da invenção, guiando o leitor pelos desvios, curvas e saídas de uma estrada longa e irresistível que é a própria literatura.


Raízes partidas
Pulvis
Burguesia e trabalho
Carona é uma coisa muito íntima
Espiral: contos e vertigens
Pedaço de mim
Grito em praça vazia
O mais sutil é a queda
Sodoma
Discurso e…
"Boca de lixo" visto por
Inclusive, aliás
Tradução e psicanálise
Com Ferenczi
Fausto tropical
"Moscou" visto por
Antologia poética
Confabulações
Além do visível
Pré-história
A era do sono
Do poema nasce o poeta
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
O som dos anéis de Saturno
A paixão mortal de Paulo
O mar que restou nos olhos
Bravos companheiros
Reversor 

