Uma das mais fascinantes características dos romances históricos é a de nos conduzir por uma viagem no tempo, recriando os costumes, relações e situações de outras épocas. Juntando os elementos de uma pesquisa minuciosa aos relatos de família, e temperando esses ingredientes com a imaginação de uma ficcionista de primeira linha, Marta Velloso apresenta a história de Antônio, herdeiro de uma fazenda de café, e de sua neta Dorcelina, filha de Dolores, nascida de uma relação que ele teve na juventude com uma escrava e cuja existência Antônio desconhece. Criada num convento, Dorcelina aprende francês e cresce numa sociedade que cada vez mais questiona a escravidão. A trajetória de Dorcelina para se tornar uma mulher independente e útil à sociedade da época é o principal fio condutor do romance, e também o que torna sua leitura tão interessante e atual, ao atravessar décadas de uma história ainda recente, desde a Abolição em 1888 até os anos 1920. Entre as sedas dos senhores de engenho e o algodão das vestes dos escravos, a obra traça um retrato da formação da sociedade brasileira, e nos ajuda também a entender melhor essas desigualdades tão presentes até hoje.


Vento, vigília
Mais ridículo que
De sombras e vilas
Ily
Poesia revisitada (1995-2010)
Amarrar o corpo na lua
Reverências de corpo ausente
Um a menos
Workshop crocodilo
Buritizal
Chute
O funcionário e a música
Nas frestas das fendas
Antologia poética
Reversor
Shazam!
Notas totais sobre partículas
Fraquezas humanas
Ciclopes e medusas
Três faltas e você será foracluído [...]
As amarras
Espaço, corpo e tempo
A cidade inexistente 

