Dos exerciclos à coreação, passando pelos subterfúgios, pela paideumia e pelo mondo rotondo, a poesia de Geraldo Oliveira Neto abusa da inventividade e do jogo de palavras para criar novos sentidos a cada leitura. Com amplo domínio da língua e da escrita, com um estilo original e único – às vezes ácido, às vezes cítrico, às vezes com o humor lúdico de quem gosta de brincar com o vernáculo –, o poeta que aqui se revela é um daqueles que tem muito a dizer, e ainda vai dar o que falar.


O mar que restou nos olhos
Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Pré-história
Corpo, substância gozante?
O futuro da infância e outros escritos
Como impressionar sem fazer esforço
No limite da palavra
O menor amor do mundo 
