Para além de sua recepção pelo público e pela crítica até os dias de hoje, o teatro de Nelson Rodrigues pode ser entendido a partir de um quadro de questões que o próprio dramaturgo considerava como o mais adequado para a sua inteligibilidade. Em suas crônicas, publicadas na imprensa carioca e nacional ao longo de mais de 40 anos, ao tratar de diversos temas e construir diversos personagens, Nelson Rodrigues denuncia o processo de desumanização em marcha no mundo moderno e sugere, por essa via, um sentido para o seu teatro, distinto, muitas vezes, daquele que acabou triunfando entre seus analistas e seu público mais fiel. Na riqueza desse material, analisado aqui por Henrique Buarque de Gusmão no interior de um ideário comum em seu tempo, surge o esboço de um projeto dramático centrado na ideia de que a ficção teatral poderia ser privilegiadamente atroz, permitindo, assim, a purificação do público. Este livro mostra que, entre a crônica e o teatro rodrigueanos, há, sem dúvida, possibilidades inovadoras de leitura de uma obra que marcou, de modo definitivo, a cultura brasileira do século XX.
Ficções purificadoras e atrozes
Entre a crônica e o teatro de Nelson Rodrigues
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