Em Imagem, violência e memória, Johanna Gondar Hildenbrand e Francisco Ramos de Farias articulam três conceitos fundamentais para compreender a experiência contemporânea. Partindo de uma reflexão sobre a imagem em suas raízes filosóficas e desdobramentos na crítica contemporânea, os autores investigam como a violência não apenas é representada, mas também produzida e perpetuada por meio de narrativas visuais.
O livro examina a complexa relação entre memória e imagem, questionando se esta funciona como um disparador da lembrança ou como uma forma de presentificação do passado. A violência, por sua vez, é analisada para além do fenômeno físico, revelando-se como um excesso que estrutura e desestrutura o social.
Com exemplos que vão do cinema a exposições de corpos plastinados, os autores demonstram como a estetização da dor e a espetacularização do sofrimento nos tornam espectadores – e por vezes cúmplices – de um ciclo de consumo imagético. Mais do que respostas, a obra provoca uma reflexão necessária sobre nosso lugar nesse processo, propondo um diálogo urgente entre diferentes campos do saber. Um convite à consciência crítica sobre o poder das imagens e os limites da representação.


Estou viva
O vento gira em torno de si
A filosofia natural e experimental na Inglaterra do século XVIII
1922
Arroz e feijão, discos e livros
Lições do Tempo
O Rio de Janeiro nos jornais
Rita
Contos contidos
A paixão mortal de Paulo
Danação
Nas frestas das fendas
Imagem, violência e memória
O morse desse corpo
Pulvis
O tempo amansa / a gente
Bravos companheiros
O caos preclaro
O produtor como autor 
