No ano de centenário da morte de João do Rio (1881-1921), o Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária da Unicamp prestaram homenagem ao escritor carioca com um ciclo de mesas-redondas que resultou na publicação deste volume de estudos, nos quais, como sugere o título, João do Rio Plural, sobressai sua faceta de polígrafo, capaz de praticar vários gêneros de escrita: o conto, a crônica, a reportagem, a conferência e o teatro. Com o nome de batismo, Paulo Barreto estreou na imprensa em 1899, aos 18 anos, assinando contos, crônicas e críticas teatrais em jornais cariocas. Nesses escritos, se revela um entusiasta da razão e da modernidade científica, herdeiro dos escritores realistas-naturalistas, como Flaubert e Zola.
Leonardo Mendes


Manual para aforismos insolentes
Nas frestas das fendas
Era preciso um caminho
A invenção do amor
Pedaço de mim
A cidade inexistente
Algum Lugar
O movimento queremista e a democratização de 1945
História de vocês
Partidos e alianças políticas na "Moscouzinho do Brasil"
Da capo al fine
A memória é uma boneca russa
Todo mundo é louco?
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Mulheres de moto pelo mundo
Numa nada dada situação
Sodoma
Ciclopes e medusas
Beco da vida
Espiral: contos e vertigens
A desordem das inscrições
Estou viva
"Pervivências" do arcaico
Estrada do Excelsior
Vento, vigília
Regra e exceção
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo 

