”Às vezes / tento descobrir / quem é esse cara / que se passa / por Heitor […]” – assim se apresenta o poeta ao “caro editor”, e por conseguinte ao leitor de seu novo livro: Meu semelhante. A escrita íntima, o olhar sutil sobre o tempo e a cidade, os tantos poetas e poemas que (não) se escondem ao longo dos versos, às vezes trazem um tom de leve ironia que é quase uma piscadela para o leitor, cúmplice desde o título. Sete anos depois do belíssimo “Um a menos”, Heitor Ferraz volta à cena com um livro que reafirma seu trabalho como um dos autores mais importantes da atualidade.


O mar que restou nos olhos
Parados e peripatéticos
Ave, Rosa!
Tradução, arquivos, políticas
A praça do mercado
Cartas trocadas
Beco da vida
Quando estava indo embora
O absoluto
Translinguismo e poéticas do contemporâneo 

