“Quantos segundos, quantos segundos até o chão?” O telefone toca e Dalton com a notícia de que um vizinho se atirou do quarto andar. Na sala, seu pai comenta o fato afundado na poltrona, os olhos fixos na tv. A mãe passou o dia dormindo, embalada por remédios.
Neste romance de estreia, Bolívar Torres acompanha um jovem mergulhado numa rotina de emoções fugazes, diálogos rasos e encontros fortuitos. Seu isolamento é o de uma geração que resvala entre uma busca impossível por sentido e a incapacidade de encarar os próprios medos, afetos e decisões. A narrativa ágil e seca desnorteia o leitor, em uma obra impactante na qual ressoam a angústia e o silêncio.


Mudanças e desafios sociológicos
Machado de Assis
O assassinato da rosa
Dos artefatos e das margens
Escola de gigantes
Ave, Rosa!
Entre o requinte e o tribofe
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Contos estranhos
Tragédia esportiva
A natureza degenerante
IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
Sophia: singular plural
Uma escola de luta
Pulvis
Era preciso um caminho 

