“Quantos segundos, quantos segundos até o chão?” O telefone toca e Dalton com a notícia de que um vizinho se atirou do quarto andar. Na sala, seu pai comenta o fato afundado na poltrona, os olhos fixos na tv. A mãe passou o dia dormindo, embalada por remédios.
Neste romance de estreia, Bolívar Torres acompanha um jovem mergulhado numa rotina de emoções fugazes, diálogos rasos e encontros fortuitos. Seu isolamento é o de uma geração que resvala entre uma busca impossível por sentido e a incapacidade de encarar os próprios medos, afetos e decisões. A narrativa ágil e seca desnorteia o leitor, em uma obra impactante na qual ressoam a angústia e o silêncio.


Estou viva
No limite da palavra
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Numa nada dada situação
Poemas para morder a parede
1922
Dos artefatos e das margens
Sobre o corpo
Inclusive, aliás
Motus perpetuo
Os gigantes da montanha
A cidade inexistente
Pré-história
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Wyoming
Trânsitos e deslocamentos teatrais: Da Itália à américa latina
Sinais Trocados
oroBoro
As amarras 

