Poesia não é tarefa fácil. É para poucos. A combinação de ritmos e sons, métrica e rima, requer uma boa dose de sentimento e sensibilidade no trato com a escrita, no corte e na costura dos versos, no artesanato do poema. Fernanda Gonçalves estreia muito jovem com este belo Não responda hoje.
Seus versos trazem o frescor de um universo feito de coca-cola e bichos de pelúcia, de um lado, e de outro um diálogo com o mundo adulto, feito mais de perguntas que de respostas.
Com rara e sensível habilidade para falar de amor com leveza, para combinar a sonoridade das rimas e dos ritmos internos em seus versos, para revelar novos e surpreendentes sentidos em palavras simples, a Fernanda poeta que se revela aqui é daquelas em quem a gente precisa ficar de olho, torcendo para que não perca nunca o gosto pela leitura e pela arte da escrita – e que possa seguir sempre de maneira criativa e inventiva nos próximos livros, trazendo novas descobertas para os futuros fiéis leitores que saibam se encantar com sua arte.


Da capo al fine
A casa invisível
Quase música
O assassinato da rosa
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Cadernos de alguma poesia
Rita
Nenhum nome onde morar
A paixão mortal de Paulo
No limite da palavra
Traduzindo Novarina
Cara de cavalo
Estrada do Excelsior
Poemas para morder a parede
Corvos contra a noite
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
A duas mãos
Sodoma
O morse desse corpo
A memória é uma boneca russa
Vento, vigília
Campos de Carvalho contra a Lógica
Antologia poética
Estou viva
O menor amor do mundo 

