À primeira vista, Nuga parece um daqueles livros singelos, de leitura rápida e fácil. A começar pelo título – coisa sem importância, ninharia. Pois a poesia às vezes parece mesmo fácil, no verso das rimas. Já no prefácio o próprio autor anuncia (em tom poético) as intenções do livro: “ele quer falar de ti / de mim, ou de tudo / esse tudo tão nada”. E segue hipnotizando o leitor pela cadência, pelo ritmo, pela sonoridade, com algumas pitadas de um certo humor autoirônico, ao mesmo tempo que desvela com leveza uma visão filosófica do mundo e da existência, passeando pelas artes e pelas formas (mais que literárias), pelas relações humanas (mais que amorosas), bem como pelas aparentes banalidades do cotidiano, para tocar nos temas mais profundos.


O médico e o barqueiro e outros contos
Poemas para morder a parede
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A memória é uma boneca russa
Estou viva
Antologia poética
Cadernos de alguma poesia
Pedaço de mim 
